Corinthians ainda aguarda resultados da investigação

Dez dias após a morte do menino Kelvin, 

a polêmica continua


Kevin Douglas Beltran Espada

A morte do menino Kevin Douglas Beltran Espada completa 10 dias neste sábado e, apesar do apoio que têm recebido dos familiares, amigos, professores e colegas do menino, de apenas 14 anos, os pais do jovem reclamam da indiferença do Corinthians e de autoridades ligadas ao futebol. 

 Após a morte do boliviano, 12 torcedores do Corinthians foram presos preventivamente e o clube foi punido pela Conmebol. A medida cautelar determina que o Timão atue com os portões fechados quando jogar em casa e sem sua torcida nos jogos como visitante pelo prazo de 60 dias e até que o caso da morte do garoto seja resolvido. 

 Andrés Sanches, ex-presidente do Corinthians, concorda com a Conmebol que o clube tem de ser punido pela morte do boliviano Kevin Espada, atingido por um sinalizador disparado da torcida do Timão, em Oruro, no empate por 1 a 1 com o San José, pela Libertadores. Mas desde que valha o mesmo para todos os clubes.

 - Se valer para todos os clubes, se servir para moralizar a competição, acho perfeito. Se for de mentira, de fachada, é ridículo. O Corinthians tem que pagar, mas os outros também têm. Quase teve morte entre Peñarol e Vélez (depois da morte de Kevin) e até agora não tem punição - disse Sanches à Folha de S.Paulo. 

O Corinthians viu quatro torcedores, munidos de liminares conquistadas na Justiça, conseguirem entrar no Pacaembu para a vitória por 2 a 0 sobre o colombiano Millonarios, na última quarta-feira. Andrés Sanches não gostou disso. - Como corintianos, eles foram ridículos. Respeito que busquem seus direitos, mas eles podem prejudicar o clube - falou o ex-presidente, lembrando que a Conmebol pediu um relatório sobre a presença dos quatro torcedores no Pacaembu.

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