Um dia que entrou para a história mais que centenária do considerado "time do povo". Fique à vontade, corintiano. A casa já está aberta!

Um dia de muita emoção na Arena Corinthians.


 Com cerca de 20 mil torcedores presentes, o novo estádio passou pelo seu segundo e último jogo-teste antes da estreia do time principal no local, marcada para o dia 18, contra o Figueirense, pelo Brasileirão.


Casa cheia na arena corinthians
Foi como pegar a chave do novo apartamento. Aos poucos, a partir das 9hs, os torcedores foram entrando na Arena Corinthians. Empolgados e com olhar atento, reparavam em cada detalhe do estádio, em cada placa de instrução, em cada tufo de grama do campo, e em cada estrutura ainda inacabada. O primeiro contato da Fiel com a nova casa foi mágico, inesquecível. O primeiro grito de gol, marcado por Roberto Rivellino, histórico.

 Os ingressos, esgotados com antecedência pelos membros do Fiel Torcedor, vinham acompanhado de um voucher de identificação de assento, que teria de ser
mostrado na entrada do setor. Desacostumados com jogos com lugar marcado, muitos não portavam o comprovante. Prevendo esse problema, o clube instalou postos de impressão logo ao lado das catracas, mas uma falha no sistema - ocasionado pelo sinal irregular de internet -, fez os organizadores desistirem da obrigação. Assim, os torcedores tiveram livre acesso, podendo escolher onde sentariam - dentro de seus respectivos setores.


Gaviões da fiel na arena corinthians
Com livre circulação dentro dos prédios - tanto o Oeste como o Leste -, os torcedores puderam se alimentar em lojas de conveniência, que vendiam água (300 ml) a R$ 4,00; lata de refrigerante a R$ 5,00; cerveja sem álcool a R$ 6,00; suco a R$ 5,00; salgadinhos a R$ 5,00 e combos de lanche e bebida a R$ 18,00. Vendedores ambulantes vendiam também pipoca, sorvete e cachorro-quente. Os banheiros, impecáveis em comparação ao Pacaembu, falhavam na falta de toalhas de papel. Funcionários, porém, fizeram a limpeza durante todo o evento, o que foi visto de forma positiva.

 Após cerca de 2hs de festa, o torcedor do Corinthians certamente saiu satisfeito com o que viu. Mas também preocupado. Internamente, nos prédios com livre acesso, foram vistos fios atravessados, solo desnivelado (o que causou alguns tropeços) e um claro cenário de obra ainda inacabada - no cimento. A sensação é de que ainda há muito tempo para a Copa do Mundo. Mas não há. No dia 12 de junho, o Brasil estreia diante da Croácia em jogo válido pela abertura do Mundial.


 TORCIDA E ÍDOLOS


time historico na arena corinthians
 Especial para os torcedores, mas também para os ex-jogadores. E os responsáveis pela festa, alguns ídolos históricos e outros nem tanto, jogaram mais que uma brincadeira de futebol. Disputaram um privilégio. Tão seriamente que teve até ex-jogador saindo de maca para o hospital. Palhinha, que sofreu pênalti duvidoso convertido por Rivellino, teve suspeita de fratura no ombro esquerdo.


Marcelinho Carioca comemora seu gol de falta n arena corinthians
Foram muitos os que desfilaram em campo. Biro-Biro, Emerson Leão, Vampeta, Luizão, Edilson, Marcelinho Carioca, Ronaldo (goleiro), Rincón, Edu Gaspar, Zé Elias, Zenon, Zé Maria, Dinei...a lista contou com mais de 100 nomes. Incluindo Elias e Jadson, fora do clássico contra o São Paulo, domingo, em Barueri.


Nos vários jogos de 15 minutos (medida adotada para que todos pudessem entrar em campo), não só Rivellino comemorou gol. Teve também comemoração de Elias, de Marcelinho Carioca (em falta, sua especialidade), Rincón, Leto, Alcindo, Liedson, Pingo...


Rivelino é homenageado na arena corinthians
No telão, o clube homenageou outros tantos, como Ayrton Senna, piloto de Fórmula 1, morto há 20 anos. Andrés Sanchez, emocionado, discursou e chorou no abraço de sua filha. Mário Gobbi, vaiado por organizadas, também falou ao público.

Fonte: GloboEsporte.com

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